Foi o melhor dia da minha vida.

Acordei às sete horas da manhã. Eu ainda não tinha me tocado que havia acordado nesse dia com um verdadeiro propósito, com uma coisa realmente inesquecível pra fazer. Tomei banho, me arrumei, comi sucrilhos e fui pra rodoviária com minha mãe. Lá, encontrei pessoas que iam pra São Paulo com a Rock in Road também. Às dez horas o ônibus chegou na rodoviária e nós nos dirigirimos pra São Paulo.
Chegamos na Chácara do Jockey às 14:50. O segurança cantou minha mãe antes de nos deixar entrar. Ele disse que, se o Duff McKagan a visse na plateia, pararia o show e a pediria em casamento. Quem me dera!
Entramos. Meu ingresso era da pista premium, mas fui até a pista normal para encontrar meu "irmãozinho" Why, que eu conheço desde 2007, mas nunca o tinha visto pessoalmente. Minha alegria já começou aí.
Às 15:20 me dirigi à multidão para tentar ficar perto da grade. Encontrei duas meninas que tambem estavam tentando se infiltrar na plateia, e fomos juntas traçando um caminho entre as pessoas, dando a desculpa de que uma amiga nossa estava mais a frente. Paramos numa distancia um tanto quando boa da grade. Duff Mckagans Loaded começou a tocar às 16:50hrs. Umas cinco pessoas muito loucas, com um estilo bem peculiar começaram a pular em cima de todo mundo para conseguir um lugar perto da grade. Estavam lá para ver o Duff e somente ele, então todos os deixaram passar. Foi bonito até! Um homem que devia ter seus 23 anos, de cabelo completamente descolorido, olhava para seu irmão e berrava com lágrimas nos olhos 'É o Duff, cara! É O DUFF!'. Claro que eu tambem pulei e gritei ao som da banda do ex-integrante do Guns'n'Roses. O calor era insuportável no meio de toda aquela gente.
Lá pelas 18:40, Dir En Grey começou a preparar as coisas no palco, e a multidão ia ao delírio quando a silhueta de um dos integrantes aparecia. A banda finalmente entrou às 7hrs. Como os fãs de Duff McKagans Loaded tinham ido embora, consegui me aproximar um pouco mais do palco. Pulei e gritei muito, e assim como a multidão inteira, enlouqueci quando Kyo usou os dois conjuntos de cordas vocais ao mesmo tempo. Ao término do show, quando os fãs de Dir En Grey tambem foram embora, consegui ir mais pra perto da grade. Só havia duas fileiras de pessoas na minha frente até a ela!
O painel da banda que era o motivo da minha ida até São Paulo num domingo desceu, e me emocionei ao ler 'Pretty Odd'. Panic! At The Disco entrou às 20 hrs, começou a chover. Ao ver o Brendon subir ao palco com um sorriso no rosto, não contive algumas lágrimas. It's Time To Dance começou a tocar. Brendon cumprimentou a plateia, perguntou se estávamos animados para o show do Evanescence. Antes de cada musica, ele falava alguma coisa relacionada a ela. Por exemplo, antes de começarem a tocar I Constantly Thank God For Esteban, ele disse "This song talks about a guy named Esteban!'. Não me lembro entre quais músicas foram, mas ele perguntou "Does anybody knows any good parties where we can get really drunk at?" - Alguém sabe de alguma festa onde podemos ficar muito bêbados? - e eu gritei "PARTY AT MY HOUSE!", mas acredito que ele nao tenha escutado, infelizmente.
Depois de tocar 12 músicas, Brendon disse que tinha sido o melhor show deles em 5 anos, e que eles voltariam pro Brasil, com certeza. Nas palavras dele: I'm not fucking lying, this is the best show we've played. We've been playing for five years, and THIS is the best. We are definitely coming back, if you have us, for sure!. Quase morri de felicidade. Fecharam com Mad as Rabbits, e o "lema" ficou em minha cabeça mais forte que nunca: we must reinvent love. O show acabou, Brendon jogou um setlist na plateia, que eu peguei. Era o setlist do Dallon! Saí com dificuldade e cautela da multidão, pra não me machucar e não rasgar o setlist, que estava molhado por causa da chuva. Encontrei minha mãe e fomos comprar água pra mim. Devia ser umas 21:20. Eu estava sem comer nem beber nada há oito horas.
Fomos até a pista normal novamente, onde estava o quiosque de vendas de camisetas e acessórios oficiais das bandas. Compramos três camisetas do panic e voltamos pra pista premium.
Lá pelas 22:20, Evanescence começou a tocar, cantamos e berramos junto, e confesso que chorei quando Amy Lee se sentou ao piano para tocar My Immortal. O show acabou, era mais ou menos 23:50. Me despedi do Why, e eu e minha mãe fomos até saída. Começou a chover muito forte e o ônibus não estava onde combinaram que estaria. Passamos quinze minutos na chuva mais forte da minha vida, quando finalmente achamos o ônibus. Viajamos de volta a Ribeirão completamente ensopadas, chegando às 4:15 da manhã. Voz era uma coisa que eu não tinha mais.
Esse foi meu domingo do dia oito de novembro de dois mil e nove. O dia do Maquinária festival, o melhor dia da minha vida.
Obrigada a todas as pessoas que tornaram isso possível. <3



Brendon prometeu que voltariam ao Brasil.
E quando voltarem, estarei lá novamente.

Um comentário:

bnnt disse...

Why:
ahh
bom
tenho ctz q se eu tentasse descrever o esse dia
nao seria nem 10% do q vc descreveu
mais ele significou o mesmo
tvz ateh mais =X
bom
n chorei no panic pq afinal
n eh o meu estilo
porem
boa parte do pq eu fui foi o fato de te conhecer
minha "irmazinha" q me faiz feliz e me dxa bem qndo to mal

amo vc mto mesmo =D

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