Não foi fácil, sabe? Aquela coisa toda de ir embora... Foi desgastante e confuso, e hoje eu acredito que tenha sido errado. Errado e precipitado.
Eu sei que é egoísta da minha parte aparecer depois de dois anos e te mergulhar nesse pedido de desculpas que você sempre soube que existiu, mas nunca teve. Eu vi o quanto você sofreu, eu vi o quanto você se perdeu.
Não foi fácil, sabe? Eu tive que me desfazer daquela música, também. E quando meu celular tocou, mostrando que era você, mostrando que estava no show, eu quis atender, eu quis gritar que a Alemanha nao é nada, que eu a queria aqui comigo! Não tive coragem.
Eu também sinto sua falta. Sinto mesmo, de verdade.
Que raiva do avião que me levou daí.
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Que seja, então.
Ela nunca se sentiu tão mal em toda sua vida. Exagero, já se sentiu pior, mas hoje doía tanto, tanto.
O que doía ao certo, não sabia. Só sabia que era insuportável, corrosivo, extremamente putreficante. Podia jurar que, se tudo isso saísse de dentro dela, seria através de nódulos, hematomas e feridas necrosadas. Seria horrível.
Mas pior que ter o corpo e a pele completamente machucados, é ter tudo confuso dentro de si. Pensamentos desconexos, atormentadores e cortantes. São como estalactites - grandes, pontudos e pesados - caindo em sua direção, não te dando opções de fuga, te mostrando que vão te pegar, e que isso vai doer.
Não há como evitar ou dispersar.
Sugere a si mesma que vá dormir, tendo a esperança de que quando acordar, nao haverá mais nada. Relevar é, às vezes, essencial. Independente de como está, de como esteve. Ou então não relevar, mas fazer disso algo possivelmente agradável. Como aprendido com sua amiga, que por sua vez aprendeu com Caio Fernando Abreu, que seja doce.
Que o sonho seja doce, que a manhã seja doce, que a dor seja doce, que as feridas sejam doces, que a vida seja doce.
Que ela seja doce.
O que doía ao certo, não sabia. Só sabia que era insuportável, corrosivo, extremamente putreficante. Podia jurar que, se tudo isso saísse de dentro dela, seria através de nódulos, hematomas e feridas necrosadas. Seria horrível.
Mas pior que ter o corpo e a pele completamente machucados, é ter tudo confuso dentro de si. Pensamentos desconexos, atormentadores e cortantes. São como estalactites - grandes, pontudos e pesados - caindo em sua direção, não te dando opções de fuga, te mostrando que vão te pegar, e que isso vai doer.
Não há como evitar ou dispersar.
Sugere a si mesma que vá dormir, tendo a esperança de que quando acordar, nao haverá mais nada. Relevar é, às vezes, essencial. Independente de como está, de como esteve. Ou então não relevar, mas fazer disso algo possivelmente agradável. Como aprendido com sua amiga, que por sua vez aprendeu com Caio Fernando Abreu, que seja doce.
Que o sonho seja doce, que a manhã seja doce, que a dor seja doce, que as feridas sejam doces, que a vida seja doce.
Que ela seja doce.
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