Ele era, sem sombra de dúvidas, um homem bom.
Ele era o papai, aquele que, de madrugada, salvava Liesel do pesadelo sobre seu irmão, sobre aquele trem, aquela tosse. E que depois trocava os lençóis molhados da cama dela, e juntos iam para o porão ler um pouco do livro que havia sido roubado - O Manual do Coveiro foi o primeiro -, ou ganhado, e escrevia na parede as palavras desconhecidas por ela, a roubadora de livros.
Ele a ensinou a ler. Ele tocava acordeão. Ele tinha olhos prateados.
Ele foi pra guerra duas vezes, ele escondeu um judeu no porão.
Ele era o pintor de paredes.
Ele era o papai.
Ele era o acordeão.
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4 comentários:
Com certeza alguém para se orgulhar.
To lendo "A menina que roubava Livros" e a cada dia fico mais ansiosa para saber o fim.
Parabéns pelo Blog e pela equipe ddq.
Beijos
AAh mto bom
*--*
A menina que roubava livros é MARA!
eu li varios livro e acho que a mesnia que roubava livro foi o melhor que alguem pode ler
Hans Hubermann era realmente um grande homem apesar de ser uma personagem, me tocou bastante.
Bjs,
Rafa
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