Madrugada, novamente

Algumas coisas me deprimem. Ver amigos tristes, alguns livros e textos, algumas músicas, algumas pessoas, alguns gestos, algumas bebidas, algumas cores.
Nos ultimos dias, duas dessas estiveram mais presentes na minha vida: amigos tristes e um livro. O primeiro ja passou, acredito eu. Acredito tanto que dei varias risadas em relação ao problema de um deles ao escutá-lo contar o desfecho e rir também. O segundo chegou de verdade agora, às três da manhã.
Acabei de ler A Menina Que Roubava Livros, escrito por Markus Zusak. Fascinação é a palavra que descreveria muito bem o que eu senti por esse amontoado de papeis com palavras desde o dia em que vi sua capa em cima do criado-mudo da minha mãe, ano passado. Só ontem consegui criar coragem pra ler. Ao longo de duas madrugadas - ontem e hoje -, a fascinação se misturou com não-sei-o-que, convertendo-se em lágrimas em certos pontos do começo e da página 281 até a 479 - seu final. Confesso que se estendeu por mais uns 15 minutos, mas agora nao passa de maquiagem borrada, olhos inchados e nariz vermelho.
A maneira de escrever de Zusak me agradou tanto, que em certos pontos da historia, tive que parar e digitar umas passagens dele em meu computador, num documento do Word que leva o nome do livro. Meu tributo a ele.


"Mais uma prova de como o ser humano é contraditório. Um punhado de bem, um punhado de mal. É só misturar com água."

Começou a chover.


Um comentário:

Blog do abbudao disse...

Caramba!
Se escreve mtooo bem!
Gostei mto do texto, realmente ha vezes que o autor manda muito bem, tao bem que as pessoas se emocionam.
Oo Se chorou 102 paginas?

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